Quando a cirurgia para varizes é uma opção?

Quando o assunto é tratamento para varizes, existem diversos métodos e técnicas para cuidar das veias doentes. Contudo, existem casos em que a cirurgia para varizes é a melhor opção. Para descobrir quando a intervenção cirúrgica é necessária, o cirurgião vascular realiza uma avaliação detalhada da condição e calibre das veias para, então, determinar o melhor tratamento a seguir.

Portanto, muito além da estética, as varizes precisam ser entendidas como um problema de saúde que necessitam de todo o cuidado para não desenvolver outras complicações. Inegavelmente, é preciso destacar a importância da realização periódica de um checkup vascular, com o acompanhamento de um médico angiologista, para garantir a saúde da circulação venosa.

 

Quando a cirurgia para varizes é uma opção

As varizes se apresentam de diferentes formas. Em princípio, alguns tipos de vasinhos, podem ser cuidados com tratamentos que não necessitam de cirurgias, como laser transdérmico, escleroterapia ou crioescleroterapia, por exemplo.

As varicoses, quando não estão associadas a varizes maiores, normalmente são levadas em consideração por questões estéticas, não gerando consequências mais graves ao paciente.

Porém, quanto mais grossas, dilatadas e tortuosas as veias são, maiores são as chances da necessidade de cirurgia para varizes.

Existem determinadas situações em que aparentemente não existem muitas veias dilatadas porém o paciente tem muitos   sintomas incômodos como dor, peso, inchaço nas pernas, sensação de queimação. Ou existem outras situações em que o paciente também não tem muitas varizes dilatadas mas tem muitos vasinhos. Nesses dois casos, apesar de não se apresentarem com veias dilatadas podemos identificar ao exame de ecodoppler varizes maiores, muitas vezes associadas a uma safena doente, que por se localizarem mais profundamente nem sempre são visíveis, porém acabam nutrindo e mantendo os vasinhos e levando ao sintomas. Essas situações também podem levar a necessidade de uma cirurgia.

E por fim, existem ainda os casos mais graves que estão associados a úlceras nos membros inferiores, sendo necessário um tratamento mais precoce, evitando o aumento de complicações para o paciente.

 

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Escrito por Dra. Cintia Lopes Raymundo

Formada em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná, e é especialista em cirurgia geral, cirurgia vascular e em ecografia vascular com doppler e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.